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quinta-feira, 11 de março de 2021
Rotunda do Marquês e sem Marquês
terça-feira, 2 de março de 2021
Calma. Não é o final dos tempos.
Vivemos numa época em que querem que os padres se casem e as pessoas casadas se divorciem.
Querem que os heterossexuais tenham relacionamentos não vinculativos, mas que os homossexuais se casem com pessoas do mesmo sexo na igreja.
Que as mulheres se vistam como homens e assumam papéis masculinos e que os homens se tornarem "frágeis" como mulheres.
Que uma criança com apenas cinco ou seis anos de vida tenha direito de decidir se será homem ou mulher para o resto da vida, embora uma criança com menos de dezoito anos não possa responder pelos seus crimes.
Não há vagas para pacientes em hospitais, mas há incentivos e patrocínios para quem quiser mudar de sexo.
Há apoio psicológico gratuito para quem quer deixar a heterossexualidade e viver a homossexualidade, mas não há apoio para quem quer sair da homossexualidade e viver a sua heterossexualidade, sendo este apoio um crime.
Ser a favor da família e da religião é ditadura, mas urinar nos crucifixos é liberdade de expressão.
Se não é o fim dos tempos, deve ser o ensaio... Não, não é por isto que se aproxima o fim dos tempos. A humanidade tem passado sempre por crises, umas maiores, outras menores, porque a inteligência das pessoas parece ser de caracol. Ou a maldade é mais forte que a inteligência. Deixemos correr a água.
Traduzido e adaptado de um texto espanhol do Padre Gabriel Vila Verde
Orlando de Carvalho