sexta-feira, 29 de junho de 2018

É bom observador?


Se é bom observador, tente descobrir o radar nesta foto.
Se não conseguir, tente ir ao local e procurá-lo. Se viu o filme 2001: Odisseia no Espaço, procure um monolito parecido com o do filme. Quem diria, não é?

quarta-feira, 20 de junho de 2018

#AppCristianoRonaldo






Nas minhas aulas de Informática explico sempre aos meus idosos alunos que nunca lhes será possível tirar todo o rendimento possível dos seus telefones inteligentes. São inumeráveis as potencialidades de qualquer uma dessas pequeninas máquinas.

São as comuns câmaras de fotografar e filmar, as calculadoras, as agendas e as menos comuns como aquela aplicação que se usa fotografando o rótulo de uma garrafa de vinho e se obtém na hora a resposta com todas as características daquele vinho e a classificação feita por peritos.

Há aplicações (apps) para quase tudo, mesmo as que não servem para nada, mas que muitos usam porque não têm mais que fazer.



A Selecção Nacional de Futebol que temos actualmente é semelhante a um computador ou smartphone direccionado para trabalhar em função da aplicação #Cristiano Ronaldo.

Quem sabe tirar proveito da #AppCristianoRonaldo consegue excelentes resultados nos trabalhos que realiza com aquela máquina. Foi assim que Zidane procedeu e foi tricampeão europeu. Pediu a Cristiano Ronaldo que parasse de se cansar com aquelas corridas malucas de uma ponta à outra do rectângulo de jogo e se poupasse para os grandes momentos, que para ele foram os principais jogos da Liga dos Campeões e especialmente a final. E foi bem premiado.



Recordo-me dos princípios de Cristiano Ronaldo. Jogava bem no Manchester United, depois no Real Madrid, onde já tinham percebido que aquilo era um software que necessitava ser bem explorado e bem rentabilizado, mas na selecção a coisa não resultava. Quase todos lhe chamavam vaidoso e classificavam de valia zero. Lembro-me que dentro do círculo de familiares e amigos mais fechado, apenas eu e o meu pai nos batíamos pelo Cristiano Ronaldo e éramos por isso ridicularizados. Até alguém se lembrar de fazer como no clube onde o agora reconhecido melhor do mundo jogava e puseram a equipa a jogar para ele. Ou quase. A campanha Brasil 2014 foi das maiores vergonhas desportivas nacionais. Os donos da Federação, seguindo interesses até hoje inexplicados, mas que eu imagino, andaram a exibir o nosso maior tesouro futebolístico como animal de circo, em jogos que rendiam dinheiro, pelo menos à Federação, mas que aos jogadores apenas causavam desgaste, principalmente a CR7.



Aquela expressão portuguesa de “dar pérolas a porcos” –  Significa não dar valor às coisas e não tirar delas o devido lucro.

Esperamos que a Selecção e o seleccionador aproveitem melhor as “nozes que Deus deu” e que o Cristiano Ronaldo não precise de continuar a vir ajudar o Rui Patrício, a atravessar o campo de baliza a baliza e depois ainda marcar o golo, ou ser criticado por não ter feito bem a assistência para o colega fazer o golo.

Mais cego que o cego é aquele que não quer ver.



Orlando de Carvalho

segunda-feira, 18 de junho de 2018

Falta de patriotismo de jornalistas

Lemos nas notícias:
Favoritos com 'pé frio' na estreia do Mundial 2018
Brasil, Alemanha, Argentina e Espanha não conseguiram vencer os respectivos jogos de estreia no Mundial 2018. França e Uruguai venceram pela margem mínima.

Então ser campeão da Europa não vale nada para a imprensa portuguesa?
Ser 5 vezes Melhor do Mundo é tábua rasa para os jornalistas portugueses?
Gente estúpida e mesquinha que só ajuda a fazer Portugal uma coisa pequenina!

O México é campeão da Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe - mas para os jornalistas portugueses, não vale nada.
Velhos do Restelo que não têm inteligência para mais que ver como favoritos os que já ganharam o Mundial, mesmo que há muitas décadas.
#VivaPortugal

sexta-feira, 1 de junho de 2018

Abençoado fumo que mata


Tomo o café na pastelaria habitual e com a companheira do costume.
Numa mesa em frente está uma vizinha com três crianças, uma de 5 anos e dois bebés. Uma cena bonita, claro está.
Quando terminam, saem e sentam-se na esplanada. Aí, a lei já permite que se fume.
A mulher, com o bebé ao colo, e muito junto da outra criança que tem no colo o outro bebé, começa a fumar em grande estilo expelindo longas e deliciosas nuvens de fumo em hélices de bonito efeito. Na direcção da cara das três crianças.
Dentro não se fuma porque a lei proíbe, lá fora… até se pode usar a boca e o nariz de crianças e bebés como esgoto. Com a bênção de duvidosas deputadas da República.


Orlando de Carvalho