terça-feira, 24 de março de 2020

Gripe como factor para desenvolver Covid-19


A totalidade do artigo neste link

Tradução do Abstract:

A doença de coronavírus 2019 (COVID-19) é causada pela infecção pelo novo coronavírus 2 de 2019 (2019-nCoV, agora conhecido como SARS-CoV-2). O COVID-19 tornou-se uma pandemia global desde o seu surto no final de dezembro de 2019. O COVID-19 pode levar a doenças respiratórias agudas graves, especialmente para aqueles que reduziram a imunidade. A ligação da proteína Spike (S) viral ao seu receptor ACE2 (enzima conversora de angiotensina 2) na superfície das células-alvo provou ser a chave para a entrada e infecção do vírus. Embora a expressão de ACE2 no sistema respiratório seja necessária para a infecção por pneumonia por SARS-CoV-2, a regulação da expressão do gene ACE2 permanece pouco investigada, especialmente em pacientes que estão em condições pré-patológicas. Aqui, analisando o banco de dados Gene Expression Omnibus (GEO), investigamos a regulação da expressão de ACE2 em vários tipos de células epiteliais primárias do sistema respiratório após infecção por influenza A ou vírus do vírus sincicial respiratório (RSV). Nossas análises revelam que a infecção pelas vacinas contra influenza A, RSV ou influenza aumentou muito a expressão de ACE2, sugerindo que a infecção viral por influenza pode representar um alto fator de risco para o desenvolvimento de COVID-19. Também descobrimos que o efeito regulador do vírus influenza A na expressão de ACE2 está associado à ativação da via induzida por interferon beta e à resposta viral hospedeira ativada por RNA. Juntos, nossos dados fornecem uma estrutura teórica para a classificação clínica da suscetibilidade à infecção por SARS-CoV-2 e podem ser usados ​​para prevenção e tratamento terapêutico futuros para COVID-19.


Autores
Influenza viral infection is a high-risk factor for developing Coronavirus
disease 2019 (COVID-19)
Lei Zhanga, *, Youwei Zhangb, *
a National "111" Center for Cellular Regulation and Molecular Pharmaceutics, Key
Laboratory of Fermentation Engineering (Ministry of Education), Hubei University of
Technology, Wuhan, 430068, China
b Department of Pharmacology, Case Comprehensive Cancer Center, School of
Medicine, Case Western Reserve University, Cleveland, OH 44106
* Corresponding author.
E-mail address: zhanglei0222@163.com (L. Zhang), yxz169@case.edu (Y-W.
Zhang). 

quinta-feira, 19 de março de 2020

Cadáver Covid19


A pandemia do Coronavírus (que a OMS tanto medo teve de chamar pelo seu nome verdadeiro, pandemia) está a levar muitos de nós e dos nossos amigos e familiares.
Ao longo do processo não foram tomadas as melhores decisões para evitar o desfecho em que já vamos e continuam a ser ignorados os melhores procedimentos. Por técnicos de saúde, cientistas, políticos e pelos cidadãos que em face das suas opções morrem.

Ainda não foi possível transmitir às pessoas o perigo que enfrentamos e como devemos proceder. E as pessoas continuam a contagiar-se mutuamente.

Pensámos que pensar um pouco no sofrimento desses doentes podia ser muito forte, mas vamos trazer à tona alguns procedimentos que a lei exige com os cadáveres destes doentes.

- Os doentes com covid-19 em cuidados intensivos, mas não só, não podem ser visitados. Se o seu doente não se curar, não vai voltar a vê-lo.
- O governo aconselha a cremação do cadáver.
- A sepultura é outra opção, mas desaconselhada. E poderá ser proibida se o número de mortos crescer demasiado.
Em nenhum dos casos, cremação ou sepultura, os cadáveres voltarão a ser vistos pelos familiares. Desde que entraram no hospital, para os cuidados intensivos.

Pensamos nas pessoas que foram infectadas por falta de cuidado, fosse da sua parte, fosse por culpa de outros.

Pense nisto e tenha mais cuidado em se cuidar e não ser contagiado pelo covid-19.

Pode encontrar a legislação que aqui resumimos em legislação
Não é uma leitura agradável.
Vamo-nos cuidar e evitar situações desagradáveis aos nossos familiares. Além de a nós mesmos.


segunda-feira, 16 de março de 2020

Quer saber quantos vão morrer amanhã?

A diferença essencial entre as epidemias dos nossos tempos e as medievais ou da Antiguidade, ou mesmo de há um século atrás, é o desenvolvimento da disciplina de Epidemiologia, no campo da Matemática, já muito ajudada pelos progressos das Técnicas de Informação, os computadores.
As epidemias seguem regras matemáticas. Isto é difícil de entender para quem não está dentro do assunto.
Quando está a decorrer uma epidemia, de coronavírus, de gafanhotos, de piolhos, de algas, os matemáticos conseguem escrever a equação que regula a epidemia.
Assim, sabe-se quantos indivíduos invasores existirão em determinada data.
As epidemias normalmente começam a crescer devagar, depois muito e depois, de modo simétrico, decrescem até serem eliminadas.
Quer isto dizer que é possível afirmar com alguma certeza quantos portugueses vão morrer com o coronavírus no próximo Domingo. Ou italianos, na sexta-feira.
Revelar estes números não convém aos políticos que lhes chamam alarmistas. O que se passa é serem politicamente incorrectos. Vale mais manter o povo na ignorância.
Discordo.
A revelação de todo este esquema matemático, que seria desdenhado por muitos, levaria outros a modificar os seus comportamentos e tornaria mais fácil o controlo da epidemia.
Encontram-se questões médicas, matemáticas e políticas.
E o povo morre.
Não podemos esquecer que o regime chinês do presidente Xi é o grande responsável por não se terem tomado medidas que poderiam ter evitado o sofrimento e as perdas porque todos estamos a passar.
Também são questões matemáticas que moveram o presidente americano Trump para tentar comprar o exclusivo da vacina ainda em estudo. O sofrimento e a morte de muitos pode, pois, ser o enriquecimento daqueles que já são muito ricos.
Novamente questões médicas, matemáticas e políticas se confundem.
Quem gere as nossas vidas e as dos nossos filhos e concidadãos?
O progresso da ciência e o desenvolvimento da tecnologia deviam ser para melhorar o bem-estar de todos e não para facilitar o enriquecimento ilícito de alguns.

Orlando de Carvalho

terça-feira, 10 de março de 2020

Covid-19, matches, knives and scissors

We are all like children who are prohibited from using matches, knives and scissors.
In the North of Portugal, the population took advantage of the schools and companies closed because of the epidemic in which people were sent home in quarantine in the best way: they went shopping and spend time for cafes and restaurants.
On Sunday, there were many Catholics who, knowing that communion in the mouth had been banned by the Bishops, tried to commune in the mouth. I don't know if some managed to carry on their nonsense. There are also some who changed their church and went to mass at a church where, in disobedience to the Bishops, the priests gave communion in their mouths.
Masks are harmful to the control of Covid-19, because people do not know how to use them and, if they are explained how to use them, they will ignore the rules. The same goes for disposable gloves. They could be useful if people knew how to use them, as they don't know, they would end up harming themselves and others.
So, why don't people be taught? For the reactions already described above of the workers and students of closed establishments to allow a quarantine system.
We insist on what we have previously said in relation to the Chinese government, President Xi and WHO's faults in the progression of this epidemic and in the cowardice that makes them maintain the name of the outbreak, essentially for economic reasons. A bad year for world tourism seems to be much worse than some dead. Finance showing its prevalence over the health and well-being of citizens.
A compliment in this crisis: Prime Minister António Costa has spoken less than in previous crises and said less nonsense and raised less alarmism.

We raised some questions.

- What products should be used to clean infected or potentially infected areas? What do we see on television spraying to clean cars, ambulances, houses?
* MD-125, the diluted solution of D-125, cleaning solution used in hospital and poultry facilities, manufactured by Microgen?
* Viraclean, a germicide and virucide for hospital use?

What temperature does the Covid-19 virus die, outside the human body, where it seems to reproduce at 37ºC?

Arriving home, coming from the street, from work, from school, is it minimally justified to take off all your clothes and take a shower, to disinfect not only your hands but the largest possible amount of body surface?

How to prevent the food eaten in catering establishments from being contaminated and contaminating us?

If my hand has been infected with a Covid-19, and I don't touch it on the face or anywhere else on the body, will the virus die? Or just when I wash my hand?

Are there parts of the body, or other surfaces, that are more appetizing for Covid-19?

It is true that many people, having too much knowledge will screw up. But this is a reason for not disclosing what is known and eventually helping? Churchill and Salazar felt that the people were not prepared to know everything. I am not from that school.

Orlando de Carvalho


Covid-19, fósforos, facas e tesouras


Somos todos como crianças a quem se proíbe o uso de fósforos, facas e tesouras.

No Norte de Portugal, a população aproveitou as escolas e empresas fechadas em que as pessoas foram enviadas para casa em quarentena da melhor forma: foram para as compras nos centros comerciais e fazer tempo para cafés e restaurantes.

No Domingo, muitos foram os católicos que sabendo que a comunhão na boca tinha sido proibida pelos Bispos, tentaram comungar na boca. Não sei se alguns conseguiram levar adiante o seu disparate. Há também alguns que mudaram de igreja e foram à missa a uma igreja onde, em desobediência aos Bispos, os padres entregavam a comunhão na boca.

As máscaras são prejudiciais para o controlo do Covid-19, porque as pessoas não as sabem usar e, se lhes for explicado como as devem usar, não vão fazer caso. Os mesmo se passa em relação a luvas descartáveis. Poderiam ser úteis se as pessoas as soubessem usar, como não sabem, acabariam por se prejudicar a si mesmas e aos outros.

Então, por que não se ensinam as pessoas? Pelas reacções acima descritas já dos trabalhadores e estudantes de estabelecimentos fechados para permitir sistema de quarentena.

Insistimos no que anteriormente afirmámos em relação às culpas do governo chinês, do presidente Xi e da OMS na progressão desta epidemia e na cobardia que os faz manter o nome de surto, essencialmente por razões económicas. Um mau ano para o turismo mundial parece ser muito pior que alguns mortos. A finança a mostrar a sua prevalência sobre a saúde e bem-estar dos cidadãos.

Um elogio nesta crise: O primeiro-ministro António Costa tem falado menos que em crises anteriores e dito menos asneiras e levantado menos alarmismo.



Levantamos algumas questões.



- Que produtos se devem usar para limpar zonas infectadas ou potencialmente infectadas? O que vemos na televisão borrifar na limpeza de carros, ambulâncias, casas?

         * MD-125, a solução diluída de D-125, solução de limpeza usada em instalações hospitalares e avicultura, fabricada pela Microgen?

         * Viraclean, um germicida e virucida de utilização hospitalar?



Qual a temperatura a que morre o vírus Covid-19, fora do corpo humano, onde parece reproduzir-se a 37ºC?



Chegar a casa, vindos da rua, do trabalho, da escola, justifica-se minimamente tirar toda a roupa e tomar um duche, para desinfectar não apenas as mãos mas a maior quantidade possível de superfície corporal?



Como evitar que a comida ingerida em estabelecimentos de restauração esteja contaminada e nos contagie?



Se a minha mão tiver sido infectada por um Covid-19, e eu não tocar com ela na cara, nem noutra parte do corpo, o vírus vai acabar por morrer? Ou só quando eu lavar a mão?



Há partes do corpo, ou outras superfícies, que sejam mais apetitosas para o Covid-19?



É verdade que muitas pessoas, ao terem conhecimentos a mais vão fazer asneira. Mas isso é motivo para não divulgar o que se sabe e eventualmente ajudar? Churchill e Salazar achavam que o povo não estava preparado para saber tudo. Eu não sou dessa escola.



Orlando de Carvalho