segunda-feira, 2 de agosto de 2021

Um Presidente bem português que muitos invejam


 

Marcelo Rebelo de Sousa tem o apoio da maioria esmagadora dos portugueses. Este facto não tem impedido um pelo grupelho de esquerdistas de se lhe oporem, e estão no seu direito, tal como outro grupelho de extrema direita que também se manifesta incomodado com o Presidente e especialmente com o apoio que ele recebe dos portugueses.

Provavelmente menos de 100 cidadãos (talvez nem tantos porque muitos não passam de contas falsas) divertem-se a atacar o nosso Presidente nas redes sociais.

Os de extrema-direita (saudosos) tratam-no como não fariam no tempo do Estado Novo. Quem ofendesse (ou nem tanto) o chamado Cabeça de Martelo, ou algumas árvores, nomeadamente a Oliveira e a Cerejeira, recebia visitas da PIDE e passava pelo chilindró além de outros revezes na vida. Tudo dependia do estatuto de que desfrutava o ofensor. Um professor de liceu ou da primária seria expulso.

Os de extrema-esquerda sabem bem quão perigoso era ofender as personagens políticas e militares durante o PREC. Eu estive sitiado pelo COPCON.

Mas como há liberdade, toca de inventar patetices contra o Presidente Marcelo. Ele tem muitos defeitos, como eu e como o leitor destas linhas. Nenhum de nós é perfeito. Mas é necessário distinguir entre aqueles de quem discordamos e os bandidos assassinos, corruptos, ladrões e violadores.

Marcelo não tenta fazer-se passar por santo e por isso, sabendo que vive uma situação familiar irregular, de acordo com a moral que professa, não traz esse aspecto da vida privada para o foro público. E ninguém o ataca por essa razão, porque cada um sabe os podres que lhe vão em casa, na cabeça ou no coração.

É Marcelo que tem culpa que o PSD se tenha transformado numa trupe de circo que nem sequer um maestro tem?

É Marcelo que tem culpa que os vários partidos comunistas que existem entre nós vão perdendo sucessivamente o voto dos trabalhadores e as fontes de rendimento de que dependem?

Concordo em tudo com Marcelo? Não. Mas não me propuseram ainda outro com maior cariz de inteligência, honestidade e sentido de Estado. E brevemente termina o seu segundo mandato e depois dele virá quem bom o fará, como canta o provérbio, não é?

 

Orlando de Carvalho