Bem sabemos que se fala cada vez pior a língua portuguesa. A
baralhada das versões faladas na Europa e nos outros continentes, que poderia
ser um enriquecimento para a língua, com o acto de ignorância que foi o Acordo
Ortográfico, passou a ser mais um dos factores desestabilizadores, em
concomitância com a realidade da comunicação digital, SMS e outras.
A falta de preparação de muitos professores também é um
contributo positivo para se falar e escrever mal. Os programas curriculares e
livros de aprendizagem mostram a má preparação de quem ao nível de governo e
editoras (des)cuida estas matérias.
Deixaram de se aprender as conjugações verbais! Vitória da
D. Ignorância.
Rememos contra a maré. Com cuidado…mesmo com cuidado, duvido
que se chegue a bom porto, mas não desistamos.
A primeira pessoa do plural do presente do conjuntivo
(talvez já não se denomine assim) é uma palavra grave.
Tenhamos não é tênhamos, como se diz por aí.
A sílaba tónica é no “nha”.
Ajudemos aqueles que não sabem falar, se eles permitirem,
para bem da nossa casa comum.
Orlando de Carvalho
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