segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Joachim Rønneberg

Foto no Reino Unido em 2003

Joachim Rønneberg foi um Rambo de verdade. Provavelmente, este norueguês salvou a destruição da Europa, evitando que a Alemanha Nazi produzisse armas atómicas antes dos Estados Unidos.

Com 22 anos, vendo a sua pátria ocupada pelos nazis, decidiu resistir à força invasora e embarcou, tendo chegado à Escócia para se alistar nas Forças Aliadas e combater o demo nazi.

Foi-lhe entregue o comando de um pequeno grupo de seis homens que invadiu a Noruega, como se de um filme se tratasse. Atravessaram o gelo, o Inverno, as piores condições climatéricas até atingir o seu alvo.

Invadiram a fábrica nazi de Vermork onde se preparava o início da produção de água pesada, elemento indispensável para a produção da bomba atómica.

Colocaram bombas de modo a destruir o local de produção da água pesada, sem matar trabalhadores civis noruegueses, impedir o fabrico, mas não causar vítimas inutilmente.

Colocadas as bombas, evadiram-se. Assistiram de longe à explosão. Voltaram a Inglaterra e salvaram o mundo da hipótese de os nazis terem a bomba atómica.

Rønneberg sempre se considerou apenas uma ferramenta usada na guerra para a restauração da paz e nunca um super-herói.

Conhecido no Reino Unido e na Noruega, é infelizmente quase desconhecido no mundo que salvou.

Quando o Gorducho da Coreia do Norte possui já imenso material bélico e ameaça a paz mundial, temos que nos questionar:

- Não seria bom termos um novo Rønneberg?

Também podemos reflectir: Se os norte-coreanos não fossem tratados como escravos, se gozassem de algum tipo de direitos, se a riqueza produzida pelo povo da Coreia do Norte fosse usado para bem dos seus cidadãos e não para a alimentar o mau carácter de um doente mental, que felizes poderiam ser os habitantes da Península da Coreia!

Por cá, em Portugal, infelizmente, continuam a existir nazis, por um lado, e incompreensivelmente também há quem apoie o regime comunista e esclavagista da Coreia do Norte. 

Orlando de Carvalho

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